segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Presente

"Nossa vida é um presente de Deus e o que fazemos dela nosso presente a Ele."


Dom Bosco

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Por que eu choro?

"Meu irmão, o meu Senhor está na Cruz e me perguntas por que eu choro?

O Amor não é amado!"
(São Francisco de Assis)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Os pobres

"Os pobres que buscamos podem morar perto ou longe de nós. Podem ser material ou espiritualmente pobres. Podem estas famintos de pão ou de amizade. Podem precisar de roupas ou do senso de riqueza que o amor de Deus representa para eles. Podem precisar do abrigo de uma casa feita de tijolos e cimento ou da confiança de possuírem um lugar em nossos corações." 

Madre Teresa de Calcutá


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Voltar o olhar à Mãe de Deus

"Que possamos voltar o olhar à Mãe de Deus, Maria, nas bodas de Caná. O seu olhar silencioso e perscrutador observa tudo e repara onde falta alguma coisa. E antes que alguém perceba e ocorra algum embaraço, ela já prestou a sua ajuda. Encontra meios e modos, dá as indicações necessárias, e isso tudo em silêncio, sem deixar perceber nada. 


Maria, hoje permaneci contigo sob a cruz e jamais sentira tão claramente que foi sob a cruz que te tornaste nossa Mãe. Como a fidelidade de uma mãe da terra não escutaria solícita a última vontade do filho?”.

Santa Teresa Benedita da Cruz

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O que é a perfeita alegria - São Francisco


Um dia, enquanto São Francisco caminhava com Frei Leão, vindo de Perusa para Santa Maria dos Anjos, durante um rigorosíssimo inverno, Francisco o chamou, pois o seu companheiro andava mais a frente e lhe disse:

“Irmão Leão, ainda que o frade menor desse o maior exemplo de santidade e de boa edificação, em toda a terra, escreve que nisso não está a perfeita alegria”. E andando mais um pouco torna a o chamar:

“Ó Irmão Leão, ainda que o frade menor curasse os cegos, os paralíticos, os surdos, os coxos, os mudos e mesmo ressuscitasse mortos de quatro dias, escreve que nisso não está a perfeita alegria”. Andando mais um pouco, Francisco grita com força: “Ó Irmão Leão, se o frade menor soubesse todas as línguas do mundo, todas as ciências, escrituras e profetizasse e revelasse as coisas futuras, os segredos das consciências, escreve que nisso não está a perfeita alegria”.

Indo mais adiante, São Francisco o chama novamente com força:”Ó Irmão Leão, ovelhinha de Deus, mesmo que o frade menor falasse a língua dos anjos e soubesse tudo sobre as estrelas e sobre as ervas e lhe fossem revelados todos os segredos da terra, dos pássaros, dos peixes, de todos os animais, homens, árvores, pedras, raízes e águas, escreve que nisso não está a perfeita alegria”.

E caminhando mais um pouco torna a o chamar em alta voz:”Ó Irmão Leão, ainda que o frade menor soubesse pregar como ninguém e convertesse todos os infiéis da terra, escreve que nisso não está a perfeita alegria”.

Francisco continuou falando assim durante duas milhas. Então, Frei Leão, bastante admirado, perguntou-lhe: “Pai, peço-te por amor de Deus que me digas onde está a perfeita alegria”.

Então, o santo respondeu: “Quando nós chegarmos ao convento de Santa Maria dos Anjos, totalmente molhados, tremendo de frio por causa da neve, cheios de lama e de fome e batermos na porta e o irmão-porteiro nos disser: “Quem são vocês?” E nós lhe dissermos que somos dois de seus irmãos, mas ele irritado falar: “Não são não! Vocês são dois vagabundos que andam enganando a todos por aí, roubando as esmolas dos pobres. Por isso, fora daqui!” E não nos deixar entrar no convento e fazer com que fiquemos na neve, na chuva e com frio e fome até de noite: então, se suportarmos tudo isso com alegria, sem nos perturbarmos e sem murmurarmos contra ele e até pensarmos humildemente que o porteiro nos reconheceu e nos falou aquilo tudo com a permissão de Deus: aí, sim, irmão Leão, escreve que nisto está a perfeita alegria!”

“Depois de tudo isso, irmão Leão, se continuarmos a bater na porta e ele sair do convento furioso e nos expulsar falando-nos muitas injúrias e nos der bofetadas dizendo: “Fora daqui, seus ladrões vis, aqui ninguém lhes dará comida nem cama”. Se nós suportarmos tudo isso com paciência e alegria e de bom coração, escreve, irmão Leão, nisso está a perfeita alegria!”"

“E ainda uma vez, por causa da fome e do frio, batermos e chamarmos e pedirmos por amor de Deus com muitas lágrimas que nos abre a porta e, se ele mais escandalizado nos chamar de vagabundos importunos e disser que nos pagará como merecemos e sair com um bastão nodoso na mão e nos agarrar pelo capuz e nos atirar ao chão e nos arrastar pela neve e nos bater muito; se suportarmos todas estas coisas com paciência e alegria, pensando em tudo o que Cristo bendito sofreu por nós; escreve, irmão Leão, que nisso está a perfeita alegria e ouve, pois, a conclusão: acima de todas as graças e de todos os dons do Espírito Santo, os quais Cristo sempre concede aos seus amigos, está o dom de conseguir vencer-se a si mesmo e, de boa vontade, suportar todas as injúrias e desprezos, lembrando sempre que todos os dons vêm de Deus, como nos diz o Apóstolo: “Que tens tu que não o haja recebido de Deus? E se recebeste dele, porque te glorias?”. Mas, irmão Leão, nós podemos nos gloriar na cruz da tribulação de cada aflição, porque isto sim é nosso!


domingo, 2 de outubro de 2011

Oh como é grande o padre!

"Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos: não de susto, mas de amor. [...] Sem o padre, a Morte e a Paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra [...]. Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, se não houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens [...]Oh como é grande o padre! [...] Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. [...] Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do Céu e encerra- Se numa pequena hóstia."


São João Maria Vianney